Eu não sei se sou extrovertida ou se sou tímida. Se gosto de balada ou se prefiro ficar em casa. Se quero ser famosa ou o anonimato me satisfaz. Sou uma interrogação pra mim mesma,
Hoje já me entendo mais que há algum tempo, hoje sei que não sou aquela pessoa querida por todos e super divertida que sempre quis ser. To mais pra aquela introspectiva sem amigos e que fica em casa sozinha, assistindo um filme e comendo pipoca. Mas não sei se gosto de ser assim.
Pela primeira vez estou sendo eu, to tentando, confesso que não é fácil tentar ser você mesma num mundo de tantas aparências e a sua não condizer com o que é bem aceito por todos.
Hoje várias vezes ao dia algumas lágrimas rolam pelo meu rosto, não sei explicar bem o sentimento que as fazem nascer nos meus olhos, mas é algo sofrido. Às vezes sei que é solidão, porque mesmo estando rodeada de pessoas sempre me sinto muito só. Não me sinto compatível com nada que vejo ao meu redor, nada me agrada ao ponto de me encaixar naquele meio, sempre tem aquele detalhe fundamental que me joga pra fora da roda.
A verdade é que me sinto uma velha no corpo de uma jovem, uma velha que já viveu demais e tem preguiça da juventude e extravagancia dos mais novos, uma velha que teve vários amores durante a vida mas nenhum deu certo e hoje está sozinha, e por isso não acredita que ainda irá encontrar o verdadeiro amor que vai ficar ao seu lado.
Cheguei num ponto de infelicidade que nem sonhar que ganhei na loteria me deixa feliz, que nem milhões me trariam a felicidade, faltam pessoas comigo, falta eu não ser eu.
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